Pastor Marco Feliciano, eleito deputado federal pelo estado de São Paulo - Esta no exercício de seu primeiro mandato. |
Um acordo de lideranças fechado
na quarta-feira, 27, estabeleceu que a presidência da comissão ficará com o
PSC. O PT, que tradicionalmente comanda esse colegiado, abriu mão da vaga em
favor da sigla cristã, que faz parte da base de apoio do governo Dilma
Rousseff. Feliciano afirmou no início da tarde desta quarta-feira, 28, que seu
nome seria o escolhido. Após publicação de reportagem no estadão.com.br, o
líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou que há quatro
nomes na disputa pela presidência da comissão.
‘Papai do Céu’. Entre os projetos
de lei apresentados por Feliciano, há um que institui o programa “Papai do Céu
na Escola” na rede pública de ensino e outro que pretende sustar a decisão do
Supremo Tribunal Federal que reconheceu como entidade familiar a união entre
pessoas do mesmo sexo. Ele propôs ainda um projeto de lei para punir quem
sacrifica animais em rituais religiosos, prática adotada em algumas cerimônias
do candomblé.
Feliciano afirma que a comissão
hoje se tornou um espaço de defesa de “privilégios” de gays, lésbicas, bissexuais
e transexuais e defende “maior equilíbrio”. Ele diz ter feito um cálculo: 90%
do tempo da última gestão da comissão foi dedicado a assuntos relacionados à
comunidade LGBT, deixando “em segundo plano” outras minorias como índios,
quilombolas e “crianças”.
O pastor afirma que sua religião
“o gabarita” para fazer um bom trabalho à frente do órgão. “Se tem alguém que
entende o que é direito das minorias e que já sofreu na pele o preconceito e a
perseguição é o PSC, o cristianismo foi a religião que mais sofreu até hoje na
Terra”, disse. Fonte: Estadão
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